O ar comprimido não tem letra de música, mas tem som. Por isso a Musashi uniu a tecnologia à manutenção com a utilização do detector de vazamentos de ar comprimido. Você já viu isso antes? Esse instrumento registra os sons produzidos pelos vazamentos de ar em uma determinada faixa de frequência e filtrados demais sons, o que significa que mesmo em ambientes com muitos ruídos, podem-se detectar até mesmo os menores sinais de vazamentos. Após essa identificação, esses podem ser corrigidos e trazer ótimos retornos para a eficiência energética. Como assim?
Medindo a tubulação de ar comprimido da Musashi em linha reta temos um aproximadamente 4.8Km, o que corresponde a ir da fábrica até Abreu e Lima. Esse ar comprimido que percorre a tubulação é gerado pelos compressores com a finalidade de abastecer os equipamentos para movimentação de carregadores, abrir e fechar garras, fixar dispositivos e ferramentas, movimentar atuadores para ativar sensores e nas pistolas de limpeza, entre tantas outras. Com um princípio de funcionamento muito similar às bombas que utilizamos nos postos de combustíveis para calibrar o pneu dos carros.
De uma forma geral eles captam o ar da atmosfera, em seguida comprimem e direcionam para ser utilizados com uma pressão e vazão controladas. O que talvez você não saiba é que todo esse processo é viabilizado por motores elétricos que demandam um alto consumo de energia elétrica, por isso qualquer desperdício nessa linha gera grandes impactos, como perdas financeiras, aumento do CO2 (gás do efeito estufa) e danificação de componentes mecânicos.
Por exemplo, um vazamento com o diâmetro do furo similar ao de uma pistola de ar comprimido pode consumir aproximadamente 876,6 KWh por ano com energia elétrica e um custo de R$ 438,3 considerando o valor para a indústria. E ainda, isso equivale a 6 meses de consumo de uma residência e a 0.25842 Toneladas de emissões de CO2.
Por isso, vazamentos que ficam liberando o ar comprimido durante 24 horas por dia ao longo do ano precisam ser combatidos para que haja uma boa eficiência energética na empresa e para minimizar ainda mais os impactos ambientais no processo produtivo.
Então o apoio de cada colaborador que conhece e cuida dos seus equipamentos também é essencial para minimizar esses impactos no dia a dia, através das recomendações de acionamento das emergências dos equipamentos nos intervalos das refeições, tal como fechar válvulas e desligá-los durante longos períodos de paradas. E assim, podemos estabelecer ações locais com impactos globais!